Fantasia Alemã, de Philippe Claudel

As intra-histórias da guerra compõem o cenário mais noir possível, aquele que desperta aromas de sobrevivência, crueldade, alienação e uma esperança remota. Claudel ele compõe esse mosaico de histórias com uma diversidade de focos dependendo da proximidade ou distância com que cada narrativa é vista. A narrativa curta tem essa grande vantagem sobre os romances. No conjunto, o volume acaba transmitindo uma sensação de sinfonia de vidas orquestradas, neste caso, em meio ao barulho das armas.

Uma história sombria e cativante sobre a Alemanha, as duas guerras mundiais e as feridas do nazismo através de cinco histórias inter-relacionadas de grande virtuosismo e beleza.

Considerado um dos melhores romancistas franceses de sua geração, Philippe Claudel continua a fantasia alemã a investigação dos recantos mais obscuros e dos complexos mecanismos que orientam os seres humanos iniciados na Almas cinzentas y O Relatório Brodeck. Neste caso, através de cinco histórias interligadas que compõem uma narrativa pessoal, sombria e dura sobre a Alemanha, as duas guerras mundiais e o pós-guerra.

Fascinado pela Alemanha e pelos fantasmas do século XX que ainda habitam a realidade, Claudel oferece-nos, através de alguns cenários misteriosos e do retrato profundo e duro das personagens, um livro perturbador, de grande virtuosismo e beleza, que é também uma reflexão sobre a feridas dolorosas do nazismo e o lugar do homem diante do horror.

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