Ninguém nesta terra, por Victor del Arbol

O selo Víctor del Árbol assume uma entidade própria graças a uma narrativa que atravessa o gênero noir para alcançar maior relevância em direção aos extremos mais inesperados. Porque as almas torturadas que habitam as tramas deste autor nos aproximam dos acontecimentos da vida como que devastados pelas circunstâncias.

Personagens que têm que percorrer o caminho do destino mais intrincado, com parte de assumir seu destino entre arrependimentos e pequenas vinganças, principalmente consigo mesmo. Muitos dos protagonistas de uma bibliografia feita em Víctor del Árbol têm um carinho especial por esse tipo de submundo, onde tudo de ruim acontece, o que sempre os coloca evitando abismos quando não cai inteiramente neles.

Trata-se do maior suspense possível, o suspense em torno do inquérito policial de plantão. Porque as sombras atraem sombras como um gigantesco buraco negro, finalmente materializado a partir de focos que ninguém nesta terra, precisamente, gostaria de se aproximar.

Julián Leal é um inspetor de polícia em Barcelona que não vive seu melhor momento. O médico detectou câncer e não lhe dá muito tempo de vida, ele também acaba de ser acusado de espancar um suspeito de abuso infantil.

Depois de uma visita à sua cidade na Galiza, começam a aparecer alguns cadáveres que podem estar relacionados com ele e seu superior quer culpá-lo para se vingar de rancores passados. Ele e sua parceira Virginia serão atraídos para uma investigação muito mais profunda e complicada do que imaginam e isso pode custar a vida deles e de todos que amam. Julián não terá que acertar contas apenas com seu presente, mas também com seu passado.

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Ninguém nesta terra, Victor da Árvore
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