Os 3 melhores livros de Juan Gabriel Vásquez

Se recentemente estivéssemos falando sobre um escritor colombiano próspero como ele é Jorge franco, em caso de Juan Gabriel Vasquez Não temos escolha a não ser nos render ao escritor consumado em toda a sua excelência. Porque meia vocação e gênio criativo; Meia dedicação e documentação, este narrador de Bogotá há muito ganhou o reconhecimento de ser um dos mais importantes escritores da atualidade em espanhol.

Ocorrido muito antes de Juan Gabriel completar 30 anos. Porque quando um escritor iniciante (um jovem que tenta marcar preto no branco), acaba se descobrindo beirando as discussões existenciais e sempre encontrando as imagens mais precisas e os símbolos mais eficientes para cultivar emoções em qualquer leitor, é que o coisa era séria.

Até hoje. Com aquela perseverança de quem encontra no prazer e na profissão de escrever uma extensão do ser, do existir, uma justificativa vital para contar histórias. O romance parece não ter segredos para um Juan Gabriel que, com base na engenhosidade e perseverança, já esculpe suas obras-primas. Essas molduras que funcionam como esculturas de letras, palavras, frases e universos.

Os 3 principais romances recomendados de Juan Gabriel Vásquez

O som das coisas quando caem

Sempre foi levantada uma dúvida entre o existencial e o dedutivo se a árvore que cai em uma floresta solitária faz barulho ou não. A subjetividade torna a realidade dependente. Ou talvez o etnocentrismo humano alega que o ruído é apenas uma questão de percepção antropológica.

As coisas sempre fazem barulho ao cair, do meu ponto de vista. Da mesma forma que as coisas que acontecem aos protagonistas deste romance devem ser consideradas como fatos comprovados, apesar do fato de que todos querem fazer, justamente um surdo.

Porque esse é outro problema. Pode ser que tenha havido um tempo em que ninguém ouviu barulho de coisas caindo; nem os ruídos dos tiros que ensurdeciam o impacto das balas nos ossos.

Neste romance tiramos os gorros e as ataduras e descobrimos junto com Antonio aquela transição para o que aconteceu quando quase ninguém quer dar contas ou oferecer perdão em favor do esquecimento urgente.

Assim que conhece Ricardo Laverde, o jovem Antonio Yammara entende que no passado do novo amigo há um segredo, ou talvez vários. Sua atração pela vida misteriosa de Laverde, nascida de seus encontros em um salão de sinuca, se transforma em uma verdadeira obsessão no dia em que ele é assassinado.

Convencido de que a solução do enigma lhe mostrará um caminho em sua encruzilhada vital, Yammara empreende uma investigação que remonta ao início dos anos XNUMX, quando uma geração de jovens idealistas testemunhou o nascimento de um negócio que acabaria por levar à Colômbia - e ao mundo - à beira do abismo.

Anos depois, a exótica fuga de um hipopótamo, último vestígio do impossível zoológico com o qual Pablo Escobar exibiu seu poder, é a centelha que leva Yammara a contar sua história e a de Ricardo Laverde, tentando descobrir como funciona o narcotráfico marcou a vida privada de quem nasceu com ele.

O barulho das coisas caindo

A forma das ruínas

Um romance sobre o acaso transformado em causalidade; sobre a possibilidade de que algum conspiranóico esteja certo; sobre eventos distantes no tempo e no espaço, mas que acabam explodindo para dar forma às ruínas.

Em 2014, Carlos Carballo foi preso por tentar roubar de um museu o terno de tecido de Jorge Eliécer Gaitán, líder político assassinado em Bogotá em 1948. Carballo é um homem atormentado que busca indícios para desvendar os mistérios de um passado que o assombra. Mas ninguém, nem mesmo seus amigos mais próximos, suspeita das profundas razões de sua obsessão.

O que conecta os assassinatos de Jorge Eliécer Gaitán, cuja morte dividiu a história da Colômbia em duas, e John F. Kennedy? De que forma um crime ocorrido em 1914, o do senador liberal colombiano Rafael Uribe Uribe, pode marcar a vida de um homem do século XXI?

Para Carballo tudo está conectado e não existem coincidências. Depois de um encontro fortuito com este homem misterioso, o escritor Juan Gabriel Vásquez é forçado a mergulhar nos segredos da vida de outra pessoa, enquanto enfrenta os momentos mais sombrios do passado colombiano.

Uma leitura compulsiva, tão bela e profunda quanto apaixonada, e uma investigação magistral das verdades incertas de um país que ainda não se tornou conhecido.

A forma das ruínas

Canções para o fogo

Vamos lá com uma incursão no conto. Onde todo autor deve mostrar aquela habilidade especial, aquele dom de sintetizar sem perder intensidade, aquela capacidade de desenvolver uma trama que acaba explodindo ou implodindo diante dos olhos atentos de um leitor que se sente diante do que é escrito por um mágico da literatura.

Porque a história e o conto são mais do que um gênero, são o cadinho das primeiras ideias, onde se fundem os fundamentos do bom escritor que se tornou alquimista.

Um fotógrafo entende algo que ela prefere não entender. Um veterano da Guerra da Coréia confronta seu passado durante um encontro aparentemente inofensivo. Depois de encontrar um livro de 1887 online, um escritor acaba descobrindo a vida de uma mulher excitante.

Os personagens de Canções para o fogo são homens e mulheres tocados pela violência, de perto ou de longe, direta ou apenas tangencialmente, cujas vidas mudam para sempre por um encontro fortuito ou pela ação de forças incompreensíveis.

Canções para o fogo
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