Os 3 melhores livros do fascinante Ray Bradbury

A distopia é algo que sempre me fascinou nos autores de ficção científica. Fiquei cativado pelas abordagens de George Orwell ou Huxley. Mas a trilogia dos melhores autores distópicos não pode ser encerrada sem abordar a obra do grande Ray Bradbury.

O terceiro dos grandes autores distópicos já possuía os salgueiros de seus dois grandes predecessores (além de muitos outros como até mesmo seu contemporâneo e colossal Isaac Asimov, que também teve suas incursões nesse tipo de abordagem), mas por esse motivo Bradbury não deu por garantido e se dedicou a explorar a fórmula da distopia ou do futuro terrível que poderia aguardar a civilização humana. Não pelo menos como se poderia esperar do que já foi escrito.

E assim podemos desfrutar de mais uma nova versão do futuro que nos espera com seu livro Fahrenheit 451, uma obra que fecha perfeitamente esse triângulo de distopia literária.

Às vezes encontramos uma edição muito curiosa. Essa fusão de Bradbury com a camisa Dick plus, tem seu charme:

Kit culto do Minotauro. Fahrenheit 451

3 romances recomendados de Ray Bradbury

 Fahrenheit 451

Nenhum vestígio do que fomos pode permanecer. Além de alguma memória teimosa, os livros nunca poderão iluminar as mentes de um mundo que precisa ser controlado para a sua própria sobrevivência. E o mais perturbador é o paralelismo desta história com os nossos dias. Cidadãos que se deslocam pela cidade com os fones de ouvido inseridos nos ouvidos, ouvindo..., enfim, o que precisam ouvir...

Resumo: a temperatura na qual o papel se inflama e queima. Guy Montag é bombeiro e a função do bombeiro é queimar livros, o que é proibido porque causa discórdia e sofrimento. O Corpo de Bombeiros Mechanic Hound, armado com uma injeção hipodérmica letal, escoltado por helicópteros, está preparado para rastrear dissidentes que ainda mantêm e lêem livros.

Como George Orwell em 1984, como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, Fahrenheit 451 descreve uma civilização ocidental escravizada pela mídia, tranquilizantes e conformismo. A visão de Bradbury é surpreendentemente presciente: telas de TV penduradas na parede exibindo brochuras interativas; avenidas onde os carros circulam a 150 quilômetros por hora perseguindo pedestres; uma população que não ouve nada além de um fluxo insípido de música e notícias transmitidas por minúsculos fones de ouvido inseridos em seus ouvidos.

Fahrenheit 451

O homem ilustrado

Bradbury escolheu a intensidade da história em muitas ocasiões para expor suas teorias de ficção científica ou fantasia. Um dos melhores exemplos é este.

Resumo: Nesta coleção de histórias entrelaçadas, o narrador anônimo conhece El Hombre Ilustrado, um personagem curioso com o corpo todo coberto de tatuagens. Porém, o que é mais marcante e preocupante é que as ilustrações estão magicamente vivas e cada uma delas começa a desenvolver sua própria história, como em O prado onde algumas crianças obtêm um jogo de realidade virtual além de seus limites.

Ou em “Caleidoscópio”, a história avassaladora de um astronauta que se prepara para reentrar na atmosfera terrestre sem a proteção de uma espaçonave. Ou em Zero hora, em que os invasores alienígenas encontraram alguns aliados lógicos e surpreendentes: crianças humanas.

O homem ilustrado

Martian Chronicles

Fiquei tentado a escolher outro livro para fechar este pódio, mas este trabalho é tão reconhecido e justamente valorizado como um futuro colonizador da humanidade (no link de volta há um livro recente sobre o assunto) ... Resumo: Esta coleção de contos reúne a crônica da colonização de Marte pela Humanidade, que deixa a Terra em ondas sucessivas de foguetes prateados e sonha em reproduzir no planeta vermelho uma civilização de cachorros-quentes, sofás confortáveis ​​e limonada na varanda.

Mas os colonos também carregam consigo as doenças que dizimarão os marcianos e mostrarão pouco respeito por uma cultura planetária, misteriosa e fascinante, que eles tentarão proteger contra a rapacidade dos terráqueos. Edições básicas e especiais aqui:

Martian Chronicles

Outros livros recomendados por Ray Bradbury

Vamos todos matar Constance

Com o tempo, este pequeno romance passa de raridade a excepcional. Uma trama entre o fantástico, o suspense e um toque de polpa para um cenário cativante ligado ao cinema e aos atores diante do espelho de seus personagens...

Numa noite de tempestade na Califórnia, uma escritora recebe a visita inesperada de uma velha conhecida, a atriz Constance Rattigan, que, assustada, traz consigo um macabro presente anônimo: uma lista telefônica do ano de 1900 e sua antiga agenda com uma série de nomes. marcado em vermelho com uma cruz. Constance está convencida de que a Morte está atrás dos alvos e dela mesma.

Tão enigmática como chegou, a artista desaparece noite adentro, deixando as listas para o escritor. Ele iniciará uma investigação para encontrá-la e solucionar o mistério, para o qual buscará a ajuda de seu amigo Crumley. Ambos embarcarão em uma jornada agitada até descobrirem uma verdade tão surpreendente quanto perturbadora...

muito depois da meia-noite

A exclusividade da noite e da madrugada fria não se aproxima Edgar Allan Poe e suas fantasias tão loucas quanto fascinantes. Agora é hora de responder a um Bradury com sua própria letra de versão CiFi, inovadora e sempre atual

Vinte e duas histórias para ler muito depois da meia-noite. Bradbury levou sete anos para escrever esta coleção de contos, uma conjuração sobre o passado, presente e futuro que irá encantar seus milhões de leitores.

O tempo passa, volta e corre terrivelmente em histórias que mostram mais uma vez o dom extraordinário de Bradbury, capaz de nos fazer ver uma cena com todos os nossos sentidos. Cada história é uma miniatura e uma jóia... Basta um verso para revelar um estado de espírito... Estranhas criaturas surgem na noite de forma vertiginosa poética... Contos para uma noite chuvosa.

Muito depois da meia-noite, Bradbury
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