Conheça os 3 melhores livros de Franck Tilliez

Franck thilliez Ele é um daqueles jovens autores responsáveis ​​pela revitalização de um gênero muito particular. Neopolar, subgênero do romance policial francês, nasceu na década de 70. Para mim é um rótulo infeliz, como tantos outros. Mas o ser humano é assim, racionalizamos e classificamos tudo. A ideia é considerar essa tendência de romances policiais sem filtros, em que se apresenta um mundo absolutamente obscuro e marginal, entregue à perversão, à amoralidade e à violência, enfim: O MAL.

Iniciar uma investigação sobre assassinatos macabros em áreas suburbanas fora de toda ordem supõe, mais do que uma aventura para o leitor, um ato de firme vontade de descobrir o lado selvagem de um mundo a poucas quadras de onde a cidade habita a normalidade.

Dizem que as leituras acompanham os tempos, a tendência que nunca acaba num romance policial reflete um certo ponto de desesperança ... os sinais dos tempos que temos que viver. Transcendência à parte, e retornando ao bem de Franck thilliez, vamos determinar aqueles 3 romances essenciais por este autor francês.

3 romances recomendados de Franck Thilliez

Paranóia

Isso poderia ser uma revisão dos velhos argumentos de Agatha Christie. Essas histórias em que ele nos apresentou a personagens que iriam "cair" sem que nós, leitores, pudéssemos descobrir o que estava acontecendo. Apenas esta revisão tem um ponto muito mais preto.

O cenário de um hospital psiquiátrico, as circunstâncias que envolvem personagens entristecidos... Digamos que poderia ser considerado um ponto Ágatha, mas levado ao limite. E a grande referência do thriller francês assina um romance psicológico emocionante, de alta tensão e impossível de esquecer. Ilan ainda não se recuperou da perda de seus pais, que morreram em circunstâncias estranhas.

Certa manhã, Chloé, sua ex-companheira, reaparece em Paris, que propõe que ele embarque em uma aventura que não pode recusar. Nove pessoas trancadas em um antigo complexo psiquiátrico isolado no meio das montanhas. De repente, um por um, eles começam a desaparecer. Eles encontram um primeiro corpo. Assassinado. A paranóia é desencadeada.

Paranóia

Pandemia

O mundo aguarda o seu fim apocalíptico ... Quanto ao nó da trama, a principal diretriz é que neste caso a investigação avance com aquele ponto inquietante da tragédia global que toda obra apocalíptica acompanha. A verdade é que atualmente vivemos imersos na sensação de ameaça biológica.

O aumento do consumo de antibióticos imuniza vírus e bactérias; a mudança climática favorece a aproximação de insetos a áreas onde antes parecia impensável; a mobilidade geográfica usa as pessoas para transportar doenças de um lugar para outro. Um risco real que este romance aborda com aquele senso de credibilidade que a própria realidade traz.

Porque é ainda pior pensar na capacidade de destruição de seres humanos sob interesses económicos espúrios. Amandine Gúerin sabe em primeira mão tudo sobre doenças infecciosas, com a sua atual evolução imprevisível. Os policiais Franck Sharko e Lucie Henebelle (assíduos da obra já publicada por este autor em seu país natal), contam com ela para encontrar a origem de uma pandemia ameaçadora que se espalha de forma incontrolável.

As primeiras pistas apontam para gangues inescrupulosas que lidam com órgãos. Enquanto a polícia tenta encontrar os culpados, Amandine manterá sobre seus ombros uma responsabilidade maior, de encontrar o antídoto, de procurar contra o relógio a solução para a catástrofe. Os animais sempre se adaptaram melhor às grandes ameaças.

Talvez a resposta e a solução estejam neles. Durante mais de 600 páginas nos veremos imersos, noite após noite (ou naqueles outros momentos em que cada um se dedica à leitura), num apocalipse que paira sobre a humanidade, como um mau presságio antecipado pela deriva tomada no mundo com o intervenção do homem.

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Mel de luto

Uma das estrelas deste autor é Franck Sharko. Sempre encontramos obras de escritores em que atribuem um papel especial a esses personagens com os quais convivem com tanta frequência. É o caso desta novela ...

Numa altura em que a vida pessoal do Comissário Franck Sharko parece chegar ao fundo do poço, depois de perder a mulher e a filha num acidente, ele enfrenta um dos casos mais macabros e enigmáticos que alguém já teve de enfrentar: a aparição. De um jovem ajoelhada, completamente nua, barbeada e cujos órgãos parecem ter explodido, dentro de uma igreja.

Tudo parece ser fruto de um rito apavorante, ou constituir uma mensagem apocalíptica, mas o que colocará o comissário no caminho certo serão algumas pequenas borboletas, ainda vivas, encontradas dentro do crânio da vítima.

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