Conheça os 3 melhores livros de Ira Levin

O gênero de mistério (com conotações de suspense e pontilhado de ficção científica em muitas ocasiões), adquire no legado literário de Ira Levin uma dimensão especial. Talvez fosse uma questão de seu gosto pela dramaturgia, a questão é que seus personagens se movem entre as tramas perturbadoras propostas como almas que escapam da leitura ao palco às vezes diante do leitor solilóquios sombrios que mergulham nos enigmas, sobretudo, do próprio humano. doença.

Mas é também que nos deparamos com seus enredos, aqueles nós que se pegam desde a primeira página em sua condição de originalidade e cativante mescla de suspense psicológico, mistério e tensão máxima que até Stephen King descrito como um trabalho do relojoeiro suíço no mundo do gênero.

Claro com esses ingredientes o cinema também bateu na porta de Ira Levin repetidamente. E ainda hoje podemos desfrutar daquelas réplicas levadas ao grande ecrã para a glória de uma bibliografia imperecível.

Melhores romances de Ira Levin

A semente do diabo

Atualmente, os thrillers domésticos proliferam para nos abalar com essa intenção invasiva na imagem icônica do lar. Nada melhor do que chegar ao último refúgio para acabar inoculando o medo mais profundo.

Refiro-me a casos emblemáticos como o do autor Shari lapena. A origem está, sem dúvida, neste romance originalmente chamado de Bebê de Rosemary.

Na trama encontramos o casal formado por Guy e Rosemary, deslocados para o coração de Nova York em busca de um golpe de sorte procurado por ele, um ator em busca de sua tão almejada glória.

Em seu novo apartamento, eles tentam estabelecer aquele núcleo onde possam espalhar felicidade e esperança, principalmente após a gravidez de Rosemary, que parece abençoada pela boa sorte também para seu futuro pai. Mas logo descobrimos como o pesadelo está pairando sobre o jovem casal de Woodhouse.

Visitas simpáticas à vizinhança, novos amigos ávidos por integrar os recém-chegados ... pequenos detalhes dessas novas pessoas que logo despertam para Rosemary aquele sexto sentido de perigo, principalmente como mãe projetista. Guy está prosperando e Rosemary está afundando no medo, nas dúvidas e na crise.

Mas já sabemos que seu instinto aponta para uma profecia perniciosa que tende à autorrealização se ela não agir com determinação. O problema é que ela não sabe o que esperar de Guy, a pessoa com quem ela compartilhou tudo até agora.

A Semente do Diabo, de Ira Levin

Filhos do brasil

A história mais negra da Europa é marcada pelo nazismo. E a literatura abundou nesta época como argumento para uma infinidade de romances. Eu mesmo dei meus primeiros passos com uma ucronia sobre Hitler: «Os braços da minha cruz".

Desta vez o negócio também é sobre uchronias. Porque a fuga de Mengele quando o Terceiro Reich caiu foi um longo caminho em termos de suposições de todos os tipos.

As investigações do infeliz médico em humanos poderiam dotá-lo de um conhecimento inimaginável. É aqui que começa esta trama, que nos leva ao esconderijo de Mengele no Brasil em 1973, 6 anos antes de sua morte.

Seu plano é compartilhado por outros grandes fugitivos do nazismo. O ressurgimento do império e a sua solução final ainda são viáveis ​​se conseguirem executar um plano insano.

Tudo começa bem para os propósitos do grupo de Mengele. As mortes estão acontecendo conforme planejado. As vítimas têm de ser 94 objectivos muito claros, espalhados por meio mundo.

Com quedas entre a ficção científica distópica e o thriller mais perturbador, Levin volta-se para o personagem real de Simon Wiesenthal e o transforma em um certo Yakov Liebermann, o único capaz de enfrentar essa organização para que o mundo não volte a ser subjugado pelo sombras e medo.

As Crianças do Brasil, de Ira Levin

Beije-me antes de morrer

Com um título épico tão romântico, surge um romance que abunda justamente no oposto, na crueldade da ambição, na possibilidade de um crime passional, na percepção da queda dos desejos do crescimento mais indecente.

Um tipo como Bud Corliss estudou o seu caminho para a prosperidade económica através do atalho dos seus encantos de trapaceiro. E além da imagem de menino perfeito acaba desenvolvendo sua psicopatia capaz de tudo.

Primeiro foi Dorothy Kingship como a promessa de sucesso de sua excelente família. Quando tudo deu errado, ele acabou matando-a, mesmo com seu recém-concebido futuro filho.

Não há melhor assassinato do que aquele que acaba apontando para o suicídio. Depois dela virá sua irmã Ellen. E Bud continuará em seus treze anos de obter os favores da filha e do pai. Apenas uma segunda chance nunca pode funcionar tão bem. A questão é até onde Bud irá em sua visão perversa da vida.

Beije-me antes de morrer, de Ira Levin
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